Médio Tejo pede redução "significativa" do preço das portagens
Os 11 municípios que constituem a CIMT consideram que a introdução de portagens naquelas antigas Scut (Sem Custos para o Utilizador) "teve resultados muito diferentes daqueles que eram esperados ao início, sendo os municípios do Médio Tejo os mais atingidos pelos seus efeitos e erros de previsão" do Governo.
Na moção lê-se que "a fuga permanente" dos automobilistas à A23 e A13 provocou o aumento do trânsito nas estradas secundárias e dentro das povoações, situação que levanta questões de segurança rodoviária para os habitantes e em matéria de degradação das estradas e vias municipais.
"A reparação desses danos constitui, para os municípios que enfrentam quebras significativas das suas receitas e dos fundos provenientes do Governo central, um encargo de enormes proporções", assinalam os subscritores da moção.
A Assembleia da CIMT critica ainda o Governo por ter introduzido nestas autoestradas um dos tarifários mais elevados no preço por quilómetro, quando a justificação inicial para o início da cobrança, além dos elevados encargos, foi a "necessidade de igualar o tratamento dado aos utentes de outras vias".
A CIMT defende que "só com a redução dos valores cobrados, o Estado poderá esperar um acréscimo de receita proveniente dum maior tráfego nestas vias, que já registaram e podem recuperar ainda um maior fluxo de bens e pessoas".
A Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo é composta pelos municípios de Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sardoal, Tomar, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha.